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Movimento (Porto Alegre) ; 28: e28040, 2022. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1406045

RESUMO

Partimos da crítica à tendência utilitarista das abordagens baseadas no jogo (GBAs) com o objetivo de analisar como as dimensões éticas e morais se revelam no "ato de jogar" a partir da prática pedagógica do(a) treinador(a) dos esportes coletivos. Sustentados nos conceitos do "jogar" ético e do "esportear" moral, defendemos 1) a primazia do jogar sobre o esportear, 2) a necessidade de que os sentimentos éticos, manifestos pelo estado de jogo, passem pelo crivo da norma, representada pela atitude lusória e 3) que atitudes transgressoras e subversivas à regra sejam analisadas em função de sua fonte: amor a si ou resistência aos impasses promovidos pelas regras. Concluímos que o ato de jogar revela por si mesmo o plano ético-moral inerente ao jogo/esporte, sendo a instrumentalização do jogo com um comprometimento exclusivamente voltado à dimensão moral normativa um risco à dimensão ética inerente ao papel do(a) jogador(a). (AU)


We start from the critique of the utilitarian tendency of game-based approaches (GBAs) with the objective of analyzing how the ethical and moral dimensions are revealed in the "act of playing" from the coaches' pedagogical practice. Through the concepts of ethical "to play" and moral "to sport", we support 1) the primacy of playing over sporting, 2) the need for ethical feelings, manifested by the "state of play", to pass through the scrutiny of the "lusory attitude" and 3) that transgressive and subversive attitudes to the rule are considerable depending on their source: self-love or resistance to the impasses promoted by the rules. We conclude that the "act of playing" reveals by itself the ethical-moral plan inherent to the game/sport, and the instrumentalization of the game with a commitment exclusively focused on the normative moral dimension is a risk to the ethical dimension inherent to the role of the player.(AU)


Partimos de la crítica a la tendencia utilitarista de los enfoques basados en el juego (GBAs) con el objetivo de analizar cómo se revelan las dimensiones éticas y morales en el "acto de jugar" a partir de la práctica pedagógica del/la entrenador/a de deportes colectivos. A partir de los conceptos del "jugar" ético y del "deportear" moral, defendemos 1) la primacía del jugar sobre el "deportear," 2) la necesidad de que los sentimientos éticos, puestos de manifiesto por el estado de juego, pasen por el tamiz de la norma, representada por la actitud lusoria y 3) que las actitudes transgresoras y subversivas a la regla sean analizadas según su origen: amor propio o resistencia a los impasses promovidos por las reglas. Concluimos que el acto de jugar revela por sí mismo el plano ético-moral inherente al juego/deporte, y la instrumentalización del juego con un compromiso centrado exclusivamente en la dimensión moral normativa es un riesgo para la dimensión ética inherente al rol del jugador.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Esportes de Equipe
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